Perda de dentes – graves consequências

   


A perda de dentes não substituídos por meio de uma prótese ou implante dentário oferece riscos à saúde bucal. Os dentes vizinhos se deslocam, aumentando os riscos de cárie, problemas de gengiva, maloclusão (“mordida errada”) e dentes desalinhados, entre outros. | Sempre consulte um dentista para esclarecimentos e adaptações individuais ao seu caso.

Compartilhado por: ConsejoDentistas | produção: Consejo General de Colegios de Dentistas de España | sinopse, tradução e locução: RBC | tradução e legendas: EAN

a transcrição do áudio traduzido.

A perda de um dente pode gerar uma série de problemas em nossa boca. Com o tempo, esses problemas podem se agravar.

Durante a mastigação, produz-se um impacto entre os alimentos e a gengiva, e esse impacto pode danificar a gengiva e produzir doenças. Além de incômodo, isso dificulta a função mastigatória porque tenderemos a mastigar apenas num dos lados, levando a um maior desgaste no lado utilizado.

A ausência de pontos de contato provoca uma mobilização dos dentes adjacentes ao espaço vazio, que buscam um contato com o dente perdido, inclinando-se e fechando o espaço. Da mesma forma, o dente oposto (ou antagonista) erupciona, buscando o contato correspondente. Essa movimentação generalizada, por sua vez, pode desencadear outros problemas. Os contatos interdentais se tornam irregulares e inclusive se abrem, facilitando a retenção de alimentos entre os dentes e, com isso, a ocorrência de cáries.

Além disso, a nova posição dos dentes dificulta a higiene, e cria espaços onde a placa bacteriana e o tártaro se acumulam com facilidade, facilitando a ocorrência de periodontite. As consequências para o dente oposto (ou antagonista) são especialmente graves, já que a erupção excessiva diminui a porção da raiz que permanece dentro do osso, podendo inclusive apresentar mobilidade.

A alteração na posição dos dentes produz inúmeros pontos de contato indevidos durante a mastigação, aumentando a carga sobre esses dentes e causando desgastes prematuros. A sobrecarga mastigatória, por sua vez, provoca uma piora no estado periodontal do dente, gerando mais mobilidade e dor, inclusive colocando em risco a sua permanência na boca.

Para corrigir essa situação, é necessário não somente repor o dente ausente, mas também restaurar a relação de mordida ao seu estado original. Em muitos casos, isso nos obriga a realizar tratamentos complexos, incluindo tratamentos de canal, nos dentes que mais se deslocaram. Por tudo isso, quando ocorrer a perda de um dente, é importante que ele seja restaurado o quanto antes, evitando-se assim, na medida do possível, todos os problemas que sua ausência pode provocar.


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